O Bicentenário da Independência cria uma montanha russa de emoções: feliz pela liberdade de dois séculos, mas lutando contra a ameaça de grupos extremistas que ainda acenam para uma aventura opressora.
A data tem motivado comemorações diversas pelo país e convida os brasileiros à reflexão sobre o desenvolvimento da nação, sem retrocesso. Por um lado, o momento é de exaltar conquistas e avanços alcançados ao longo desses dois séculos. De outro, reforça a necessidade da construção permanente do Brasil como nação autônoma e soberana. Onde pobres e ricos, negros e brancos tenham acesso à cidadania com justiça social e oportunidades iguais. Constantemente, deve reforçar-se a ideia que não há espaço para nenhuma guinada opressora, para isso as instituições de Estado já trabalham para barrar os extremistas que pedem a volta da ditadura, regime sanguinário que causou terror no país entre 1964 e 1985.
Portanto, sem saída, no dia 7 de setembro de 1822, D. Pedro, após receber ordem da Corte Portuguesa, nas margens do Rio Ipiranga, em São Paulo, declarou a independência e retornou a Portugal. Forçado, pela revolta popular e guerras em várias cidades do país envolvendo cerca de 2% da população, o povo não suportava mais ser explorado e escravizado.
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